Sunday, May 2, 2010

Dia de mãe

Amélia consumia-se: tantas peúgas sem par! A máquina come peúgas, brincava. Mas a verdade era dura: horas a juntar peúgas, a lavá-las, a fazer pares... e nunca ganhava a guerra! Não sabia mais que fazer! Nesse domingo, só em casa, revirou tudo a procurar peúgas. As que não tivessem par... lixo! Ninguém sabe como foi mas Amélia apareceu morta, na cozinha.
Tinha uma peúga entalada na garganta.